Moedas Digitais

Blockforce
3 min readNov 6, 2020

Por mais incrível (e futurista) que pareça, as moedas virtuais e digitais já fazem parte do nosso dia a dia há bastante tempo. Nossos cartões de crédito e débito, por exemplo, movimentam valores virtuais. O mesmo vale para serviços como o PayPal, que nos permite fazer transações online através de uma carteira digital. A diferença é que nesses modelos, temos atores intermediários: o banco, as operadoras de cartão de crédito, o próprio PayPal, só para citar alguns.

Em paralelo, tendo em vista as novas tecnologias e a inclusão digital, vemos uma evolução de instituições governamentais e empresariais em todo o mundo, que cada vez mais investem em tecnologias para substituir o dinheiro em espécie.

Pesquisa realizada recentemente pelo “The Economist” evidenciou a propensão futura dos usuários em adotarem práticas digitais de pagamentos.

The Economist, 2020

Aqui no Brasil essa migração já é uma realidade, a exemplo do PIX, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central que vai mudar a forma como fazemos transferências e pagamentos em todo o território nacional. Mas mesmo no caso do PIX, ainda temos o Banco Central controlando o sistema. Pode até ser digital, mas ainda é um poder centralizado.

Na nossa visão, a tecnologia pode possibilitar uma gestão financeira ainda mais segura, descentralizada e horizontal. E é nesse contexto que estão as criptomoedas.

As criptomoedas ou moedas digitais são ativos financeiros criados e gerados via blockchain. A validação das transações é distribuída e não existe fronteira geográfica. São moedas totalmente virtuais transacionadas na rede de forma anônima, criptografada e descentralizada, sem um sistema monetário regulamentado ou uma autoridade financeira. Elas são usadas com as mesmas finalidades do dinheiro físico: meio de troca, reserva de valor, preservação do poder de compra no futuro e unidade de conta.

A moeda digital mais conhecida é Bitcoin, mas hoje em dia já existem várias outras em circulação, como a Ethereum, que inclusive deu inicio aos sistemas de financiamento coletivo no universo de criptomoedas, os ICOs (Oferta Inicial de Moedas). É uma espécie de IPO (Oferta Pública Inicial) porém ainda não regulamentado. A ideia é que, muito em breve, projetos de criptomoedas captem possam captar recursos de forma pública, globalmente.

Alinhado com os princípios da sociedade digital, o mercado de criptomoedas possui um grande potencial de crescimento. Em 2019, o mercado foi avaliado em US $ 1,03 bilhão e sua projeção prevê que irá atingir US $ 1,40 bilhão em 2024. (Markets and Markets)

Como parte de uma força-tarefa investigativa, o Banco Central Europeu (BCE) está com um projeto de emitir uma moeda digital para o varejo, também conhecida como Central Bank Digital Currency (CBDC). O objetivo é ampliar ações comerciais no meio digital e entender a melhor forma de adequar esse tipo de moeda às decisões políticas e aos entendimentos legais.

O recurso digital também é muito utilizado para sustentar soluções financeiras de impacto social. A Ribon.io, por exemplo, é uma plataforma de doação que conta com um sistema de moeda digital baseado em blockchain para viabilizar doações de forma mais transparente e acessível.

Nós da Blockforce acreditamos no potencial das moedas digitais para construir e sustentar novas economias que viabilizam transformações positivas em escala. Por isso, desenvolvemos o Digital Currency Connect, plataforma completa que permite a integração de moedas digitais em diferentes negócios, de forma simples e acessível. Em entrevista com nosso Head de Produtos, contamos um pouco mais sobre essa inovação. Confere lá!

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